Poesia: Ato da verdade.


Hoje, nesse domingo de Julho, venho trazer-lhes um poema que eu mesmo escrevi.
Escrevo poesias sempre que sinto a necessidade. No entanto, eu nunca mostrei a ninguém. Alguns até leram, mas eu não disse que havia sido eu que os escrevi. 
Hoje, porém, eu meio que quis mostra-los aqui no blog. 

Farei isso sempre que desejar.
Como já perceberam, eu sempre posto 4 ou 5 poesias no mês. Sempre nos domingos. 
Talvez eu tire um desses domingos e posto  uma das poesias que escrevi ou algum texto/conto/memória escrita por mim. Beleza? 

O poema que escolhi para esse domingo foi o "Ato da verdade". Um poema que fala de quão incerto e indireto são nossas ações e como todas elas acabam sempre em um mesmo lugar. Talvez na dúvida ou na verdade. Mas nunca na certeza...
Sempre escrevo textos assim.
São devaneios meus que julgo de escrita necessária. Talvez para meu próprio psicológico.

Mas vamos ao que interessa. Leiamos a poesia!


Ato da Verdade

Subjugado pela experiência sensitiva
Eu, homem comum, caminho livre
Sobre a estrada da vida viva.

Às vezes nos desconcertos dos momentos
Aqueles rústicos. Maçantes
Desaguam sua fúria sobre os quatro ventos...

E então sou atingido 
Vivencio o que não desejava 
Percebo, porém, o quão só me sinto.

Agora as dores me consomem
Internas e profundas.
Aos poucos percebo que minha alma some

E por mais sincero que sou
Acabo entendendo que o pior de tudo
É ouvir essa voz.
E saber que já não sei para onde fui ou vou...

M. C. 17-07-2014 

Comentários

  1. Oi Mateus, tudo bem?
    Que poema lindo! Quanto talento... Eu queria poder descrever meus sentimentos em palavras, mas sou uma pessoa com mil ideias na cabeça e nenhuma no papel rs.
    Concordo com você, esse inconstância da vida. Ás vezes um simples ato muda tudo, ou um grande ato não muda absolutamente nada e provavelmente um grande ou um pequeno ato não faria a mínima diferença...
    Adorei o poema, parabéns! ^^
    Bjos

    citacoesdeumleitor.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Franciele ^^
      Poesia é isso mesmo, a gente escreve de dentro para fora.
      As vezes uma situação nos vem a mente e acabamos "vomitando-a".

      Obrigado mais uma vez ^^'

      Excluir
  2. Olá Meteus, UAL! Só posso dizer UAL!
    Acho lindo quem consegue escrever sobre seus próprios sentimentos, pra mim nunca é fácil. Eu amei, parabéns e não deixe publicar mais, quero ler todos!

    Beijos
    Dani Cruz
    http://blog-emcomum.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Parabéns,amei o poema,você tem talento :3 Continue assim viiu??Beijos

    http://cantinhodatitania.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

João Ubaldo Ribeiro: ✶ 1941 - ✞ 2014.

Apocalipse por Augusto dos Anjos.

Canção de Berço, um poema de Carlos Drummond de Andrade.